domingo, 6 de janeiro de 2013

06 de Janeiro – nosso 5º dia Machu Picchu



DOMINGO – 06 de Janeiro – nosso 5º dia

Havíamos sido orientados pelo guia sobre o nome e cor de bandeira do nosso guia de hoje, bem como dos horários de ônibus, encontro com o guia, etc.

E curiosamente tudo correu perfeitamente, no horário combinado encontramos nosso guia ZEVERINO (ou algo parecido) e sua bandeira dourada.

Nosso grupo era relativamente pequeno, não mais que 15 pessoas, mas a entrada do parque é uma torre de babel, com centenas de pessoas e idiomas e, é claro, vários brasileiros.

É algo lindo e mágico, ainda mais quando o guia começa a explicar a história do local, detalhes diversos, etc., mas não senti a “energia do lugar”.

Começamos o passeio por cima e fomos descendo devidamente informados sobre cada detalhe da cidade.

Dica do passeio – compensa contratar um guia.

Ficamos passeando por toda a manhã, mas valeu cada passo pois a arquitetura do local é inexplicável.

Cansados de andar voltamos à cidade e passamos no hotel para buscar nossas malas, depois voltamos ao mesmo restaurante de ontem a noite para almoçarmos.

Como faltava muito tempo até a saída do nosso trem para Cuzco, fomos a um camelódromo local para comprar souvenirs e enrolar um pouco. Neste colocal pechinchar é uma obrigação e há prata (ou algo parecido) aos montes.

No horário marcado partimos de volta mas, ao contrário da ida, estava de dia e pudemos apreciar toda a viagem.

A vista do trem é maravilhosa e ele vem quase todo o tempo ao lado de um rio muito, muito bravo. Em certos momentos passamos por cidades, tuneis, pontes, etc.

Um ponto merece ser citado – em dado momento, não sei porque, o trem parou e apareceram uns meninos, todos aparentando menos de 10 anos e chamou muito a atenção, pois eles vieram nas janelas e gesticulavam pedindo comida.

Foi uma cena de partir o coração e lhes demos o que podíamos, comida, moedas, cédulas, etc.

Curiosamente, nas poltronas atrás de mim estavam 8 garotas (pelo sotaque eram inglesas), e ao virem os meninos ficaram agitadas e uma delas jogou coisas para as crianças.
Mas me chamou muito a atenção o jeito que ela jogou, não foi como nós que colocamos a mão para fora para mirar nas mãos das crianças, ela arremessou de dentro, com um tipo de nojo misturado com medo, sei lá, só sei que fiquei incomodado com aquilo e fiquei pensando sobre a realidade de cada um de nós.

Amanhã acordaremos cedo para continuar nosso passeio, o objetivo é chegar a Puno e conhecer o lago Titicaca.