sábado, 28 de maio de 2011

14 New Mexico e muitas belezas... Gran Canoin

10º dia na rota

Esquece o dia o elogio ao dia de ontem, o de hoje ganhou de longe, muito longe como o melhor de toda a viagem.

Mas antes, uma dica para os viajantes: mesmo que você seja fumante, escolha quarto não fumante, ontem o hotel tinha 3 quartos não fumantes e um fumante, como o Rafael é uma chaminé, ele ficou neste quarto com o Ronaldinho ... não deu 5 minutos para ele sair xingando até a ultima encarnação do inventor do cigarro.

Bom, como todos os dias, fomos acordados às 6:30hr. e às 8 já estamos em cima das gordas prontos para sairmos na direção do Grand Canyon.

Ontem vimos nuns panfletos que o passeio de helicóptero 30 minutos era pouco mais de U$ 100,00.

Beleza, todos super empolgados rodamos na direção do aeroporto que é no caminho para o início do parque.

Ao chegar lá, infelizmente, fomos informados que eram quase U$ 200,00 por meia hora, ou U$ 135,00 por uma hora de avião, mas que haveria turbulência por conta do tempo.

Todos desanimaram e desistimos do passeio de helicóptero.

Ah sim, mais uma surpresa, o SKY WALKER é do outro lado do Grand Canyon, perto de Las Vegas.

Bom, tínhamos a opção de voltamos por outro caminho que a senhora do aeroporto disse ser muito bom para motos ou continuar e ir ao parque de moto mesmo.

Optamos pela segunda opção – GRANDE ACERTO.

A entrada do parque ficou por U$ 12,00 por pessoa, com direito a um puxão de orelha no Ronaldinho que quis tirar foto da “Ranger” ser ter pedido para ela. Mas depois com muito jeito ele pediu desculpas e solicitou tirar mais uma... Ela abriu um super sorriso e autorizou...  heheheeh

Além do ticket de entrada, ganhamos um jornalzinho com o mapa completo e um mapa para pessoas como nós, que só íamos passar algumas horas, mais um panfleto.

Entramos no parque e??? nada demais ... somente os lindos pinheiros numa estrada muito bela.

De repente aparece a primeira parada, a YAKI POINT.

PQP, esta é a expressão que todos, sem exceção, gritaram.


Foi a visão mais linda que todos vimos em nossas vidas, o Grand Canyon é muito, muito, muito e várias vezes muito mais bonito do que você imagina ou já tenha visto na tv, documentário, etc.

É uma obra divina, perfeita e bela em cores, desenho, modos, sombreado, etc.

Depois vieram também o GRANDVIEW POINT, MORAN POINT, LIPAN POINT, NAVAJO POINT e, finalmente, o DESERT VIEW.

Em todos, sem exceção nenhuma, paramos e babamos para o capricho da natureza, haja bateria de máquina para dar conta dos clic’s, ainda bem que não estamos mais na época dos filmes reveláveis, senão gastaríamos mais com revelação do que com passagem aérea.

Ficamos nos parque até mais de meio dia, e digo mais, se tivéssemos tempo, dava para passar o dia, a semana, o mês, o ano, não estou exagerando, na entrada você pode comprar tickets por um ano.

Vê-se traillers por todos os lados e pessoas que vão lá para acampanhar, caminhar, andar de bicicletas e, é claro, de moto. Passamos e encontramos muitos motociclistas, de várias partes do mundo, a maioria de Harley, o resto de moto hehehe.

Bom, como tudo o que é bom uma hora tem que acabar, com dor no coração partimos, pois precisamos chegar em L.A. até segunda-feira.

Paramos para almoçar num restaurante texano (steak house), até agora as melhores comidas que encontramos, um italiano que conhecemos ontem estava lá por coincidência e aproveitamos para conversar.

Devidamente almoçados, voltamos a rodar.

Obrigatoriamente voltamos até Willians e decidimos seguir pela I40, para economizar tempo e porque, segundo o mapa da HD, nada há na rota 66 para ser visto entre Seligman e Kingman.

De Kingman até Topock, na divisa com o Estado da Califórnia (o ultimo da rota 66) temos duas opções, pela I40 e pela Rota 66 que, neste trecho (ao contrário de vários outros) são bem distintos.

Como a distância parecia a mesma no mapa, a diferença seria o fato de que, pela Rota 66, sempre rodamos mais devagar, não só porque o limite é mais baixo, como também sempre tiramos mais fotos.

Bom, se houve uma decisão correta nesta viagem toda, com certeza foi esta.

Tomem nota, vá pela rota 66 de Kingman até Topock.

Todos se sentiram realmente na rota 66, abandonada, no meio do nada, cheia de curvas, com sobe e desce de montanhas, passamos por uma cidade abandonada e cheia de graça – GOLDEN SHORES – até um puteiro de posto de gasolina havia hehehehe

Bom, já eram quase 7 da noite (23 no Brasil) e ainda nem sinal de vontade de parar.

E foi neste clima que cruzamos o Rio Colorado e entramos no Estado da Califórnia.

Parada para fotos e a decisão diária, onde dormir???

Paramos na próxima cidade, Needles, e agora estamos no Days Inn pela bagatela de U$ 69,00 por quarto com café da manhã e internet – que não funcionou até agora ...

Valeu pela simpatia da senhora (aliás, todas as atendentes de hotéis que passamos são senhoras de mais, bem mais que 70 anos de idade), e pela necessidade de descansarmos o esqueleto.

Amanhã a previsão é conhecermos a cidade fantasma, a primeira loja do Mac Donald’s, Bagdá Café e, enfim, chegarmos à Santa Monica, o final da Rota 66.

Galera, sinceramente, nada do que rodamos até agora se compara ao passeio de hoje. Se você somente quiser rodar pela rota 66 no melhor e menos chato pedaço dela, vem de Flagstaff para a Califórnia, com certeza você não se arrependerá.

Bom, são 21:55hr. e não há a menor esperança da internet funcionar então, vambora dormir para amanhã motocar cedinnn.
Vejam  fotos em: