sexta-feira, 24 de agosto de 2012

COMENTARIOS GERAIS


Estradas boas em sua maioria, porém sem acostamentos nos 4 países visitados, o que oferece muitas surpresas, como veículos quebrados, ônibus descendo ou subindo passageiros, carro trocando pneu furado, etc. 

Tudo acontece sobre a pista de rolamento. 

  • Sinalização nas setas nem pensar (temos que praticar adivinhação). 
  • Faltam indicações de km para as cidades seguintes e faltam placas de toda espécie. 
  • A sinalização de solo e normal, bem como as indicações de curvas. Por falar em curvas, calculamos que dos 9850 km rodados, estivemos cerca de 7mil km fazendo curvas sobre as cordilheiras.
  • Policiamento intenso e exercito nas estradas nas regiões visadas pelo trafico, mas nenhum aborrecimento. Fomos parados muitas vezes, na maioria com atitude de curiosidade pelos modelos de motos grandes (raríssimas).
  • Hotéis em 95% de nível muito simples, sem café da manha e sem água quente. Poucos aceitam cartão de credito.
  • Comida difícil de escolher, pelos costumes locais. Comemos POLLO (frango ) quase todos os dias, para não errar. 
  • Café coado não existe e são raras as maquinas de café expresso. O café vem num vidrinho (tipo Shoyo) e vem na forma de essência fria que e misturada na água quente trazida à mesa. 
  • Leite e em pó posto na água quente também.
  • Combustível e possível encontrar durante todos os percursos, sempre com cuidado de não deixar para ultima hora. Foi preciso apelar ao mercado paralelo, vendido em pequenos recipientes de 4 litros.
  • Caixa automático não se acha em todo canto, por isso tem que prevenir com cambio nas fronteiras (U$ pela moeda local).
  • Mecânico na maioria conhece só motos pequenas, mas quando precisamos em Ayacucho fomos bem atendidos e com preço bom.
  • Gasolina sempre a mais fraca, pois as de maior octanagem não são compatíveis com a calibragem das injeções eletrônicas de nossas motos, que consomem gasolina com etanol.
  • Levar mapas, pois e difícil de comprar.
  • Celular não teve sinal em nenhum momento e Nextel só em Cuzco.
  • Pedágio só no Equador (U$0,20), que pratica tudo em U$.


 Abraços. Zé Armando, Rafa e Paulão.

23º dia - Rio Branco a SP


Mano Rona: obrigadao pela força durante nossa expediçao.

Na entrega das motos em Rio Branco Sr. Raymundo lembrava varios motociclistas que passaram por ali, inclusive Cleber e Amauri. 

Quando citei o falecimento do irmão Amauri, ele arregalou os olhos com surpresa inquestionável, pois havia constatado a juventude que apresentava a pouco tempo , quando pegou a moto para iniciar viagem.


O trecho de ontem, de Assis Brasil a Rio Branco, tem os primeiros 200km (dos 330km) em péssimo estado.

Aproximando da capital vai melhorando.

Nosso vôo saiu as 02:10hs com conexão em Brasilia, para SP. 

Sobrevoando a nossa super Capital, Rafael já fazia o prognóstico da maratona para chegar a Guarulhos, pois dava para ver a 23 de Maio toda fechada. 

Logo apos soubemos de um acidente no Anhangabau, que conseguira interromper a cidade em arterias que passavam por lá. 

O onibus que liga aeroportos demorou cerca de 1 hora e o de Campinas quase 3 hs. 

Despedidas com elogios a participaçao de Paulão, debutante neste tipo de viagem longa e promessas para o futuro.