8º dia na rota
Alguém mata o Rafael por favor!!!
O Binho e o Cabelo decidiram acelerar para a Califórnia e, bem cedinho, acertei o GPS para eles, discutimos sobre o mapa e partiram.
Já passava das 8 quando saímos e fomos tomar um café da manhã, pois nosso hotel não tinha.
Precisávamos também comprar uma câmera para o Rafael, pois a dele havia se matado no dia anterior. Depois de Ushuaia, San Pedro de Atacama, Machu Picchu e tantos outros aniversarios de sobrinhos e parentes... ela, a maquina cansou e resolveu pular da moto em movimento... fizemos um funeral, enterro e as devidas honras a destemida e detonada maquina fotografica a "lenha" hehehehe
Entramos na cidade de Santa Fé e constatamos que o Righi ( amigo do Cezinha ) não exagerou nos elogios à cidade, ela é linda, parece de filme ... como tudo por aqui ... as casas são da cor ocre, tem cantos arredondados, enfim, parece aquelas casinhas da Grécia, mas marrom.
Começamos a reparar na freqüência cada vez maior de motos e coletados.
Paramos então para comprar a máquina do Rafael e ele entrou em desespero, havia perdido a chave da moto ( Lembremos que a Harley, uma vez ligada, soh usa a chave para travar as bolsa e a moto...).
Reviramos tudo e nada dela, achamos que ela podia ter entrado no vão do banco e tínhamos que dar um jeito de tirá-lo. Mas e as ferramentas? ( Harley nao tem ferramentas, pois, nao usa, NAO QUEBRA rsrs)
Bom, desgraça feita, vamos tomar café da manhã ... o fizemos como clássicos americanos, panqueca com mel, voso fritos, mel no pao com manteiga, um cafezinho aqui representa um litro... hehehe etc.
No caminho de volta ao hotel vimos uma loja da Harley Davidson e fomos pedir ajuda.
Fomos MUITO BEM ATENDIDOS por todos, chegaram a tirar o banco da moto mas nada da chave.
Como uma chave original demoraria 5 dias para chegar, o gerente nos indicou um chaveiro na cidade que poderia nos ajudar.. Fomos até o hotel mas nada da chave, partimos então para o chaveiro.
O trânsito é relativamente tranqüilo, mas é muito calorenta e moto não pode pegar corredor, então é cruel.
O chaveiro também foi prestativo, mas não pode ajudar, nos colocou em contato telefônico com outro chaveiro na cidade de Albuquerque, onde passaríamos de qualquer jeito.
Saímos da rota 66 e seguimos pela rodovia, que é exatamente do lado, só que mais rápida.
Entramos em Albuquerque e encaramos mais trânsito de cidade grande até chegar no outro chaveiro... e tome ovos cozidossss (nao os do café da manhã... agora os nossos... kct como esquenta no transito!!!!).
Novo bom atendimento e, rapidamente, o rapaz sacou a fechadura da bolsa e a abriu.
Já havíamos entrado em contato com a Priscila em SP para as providências quanto a nova chave, discutimos preço, etc quando, do nada, Cezinha resolveu arrumar a bagagem e, ao tirar uma mochila, o paquito do Rafael viu a chave dele na bolsa do Cezinha...
Como ela foi parar lá? Ninguém sabe.
Dai surgiu a duvida... ou o Cezinha quiz fod... o Rafa e conseguiu... tava ate nascendo cabelos no cara!!! hehehe coisa impossivel!!!!
OOOOUUU o Rafa tava "fuçando" na bolsa do Cezinha a procura de pente para cabelos longos...(sic) e ao perceber que seria pego.... fechou a bolsa esquecendo a chave dele la dentro hahahaha hehehehe
Brincadeirinhas a parte... ainda bem, pois as chaves custariam a bagatela de US$ 300,00 fora a dor de cabeca e a chave reserva ...
Após várias ofensas verbais e quase físicas (pois ele merecia), rimos, avisamos a Priscila, demos adesivos ao chaveiro e fomos almoçar, pois já eram quase 13hrs.
Seguimos direto pela I40 pois a Rota 66 daria uma volta de quase 100kms por lugar algum, segundo o mapa.
Isso nos renderia um tempo valioso e portanto assim o fizemos.
E não nos demos mal, pois a estrada nos leva a paisagens incríveis, coloridas, montanhas com "camadas" de terra, minerios cada um de uma cor e lembramo-nos dos filmes do Velho Oeste... Uaaauu!
Seguimos até Grant´s onde pegamos a rota 66 e a seguimos, sozinhos e com muita velocidade.
O vento também se fez sentir mas, como é constante de um lado só, foi só deitar a moto, sentar fora do centro do banco e acelerar.
Fomos revezando entre rota 66 e a I40 até aqui em Gallup, onde nos hospedamos no Sleep Inn por U$79,00 já com taxa, com piscina e internet.
Além do fato do gerente adorar o Brasil, ter tio que mora lá, avô que morou no Rio e em SP, etc., até arriscou algumas palavras em português, um fracasso.
Também tivemos contatos com dois motociclistas que estão aqui no hotel e são da Califórnia, os caras ficaram extasiados com o fato de sermos brasileiros, de estarmos vindo de Chicago, etc., tudo o que eu falava ele respondia “ual, great, amazing, awesome”
Agora estamos bebericando numa salinha no térreo do hotel, esperando anoitecer para dormimos.
Amanhã visitaremos a floresta petrificada, o deserto pintado o buraco feito por um meteoro, etc.
Talvez ... o grand canyon ...
Para encerrar... PARABENS PAYAKAN!!! Que vc tenha mais 150 anos para comandar o Falcões e nos permitir divulgar o Motociclismo Brasileiro, em nome do Falcões, em TODO O MUNDO... Rapaz, Falcãozada tá mandando bem.... e nesta com o suporte GPSístico, Mapístico e AMIGUÍSTICO do Cezinha, Billy os dois Carpe Dien e mais Binho e Cabelo.
Xau, vou dormir que o Rafa ja tah babando, roncando e conversando sozinho... heheheh
Bjs a todossssssssssssssssss
Vejam fotos no meu Facebook em albuns tem mais de 800 fotos.... http://www.facebook.com/?ref=home#!/Ronaldinho.Falcoes.SP?sk=photos
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