Texto do Cezinha nosso escritor oficial....
Hoje foi nosso primeiro dia de viagem e, se manter este
ritmo, será uma senhora aventura ...
Saímos de São Paulo como planejado, eu, o Ronaldinho e o
Ronaldinhodinho viemos de Gol, o Guli de TAM, todos com conexão em Brasília.
Tudo ia bem até que nosso piloto avisou que o aeroporto de
Rio Branco estava fechado, que iríamos até Manaus por conta da quantidade de
gasolina.
Para lá fomos e chegamos às 3 hrs da madrugada, sob
protestos intensos de outros passageiros, uns diziam que era frescura, outros
que podia sim baixar (especialista em aviação é o que mais existe no Brasil),
alguns já escolhiam hotéis, e assim foram passando as horas.
Pensa numa galera “baixa”, eram os passageiros ... em dado
momento eu acordei com gritos entre uma passageira e uma segurança da Infraero,
“vagabunda” foi a palavra de maior galhardia.
Enfim, em 6 horas, ou 7, sei lá, o fuso horário de Manaus é
um, de São Paulo outro e de Rio Branco outro, fomos avisados que partiríamos,
uns ficaram aliviados e felizes (nós), outros incrédulos achavam que era
pegadinha, que queriam nos tirar dos olhares dos outros passageiros, enfim,
partimos e chegamos sãos, salvos, e atrasados ...
O Guli já havia chegado no horário planejado e se hospedado
num hotel diverso do reservado (ele não sabia o nome do nosso), também já havia
entrado em contato com o Guto e vieram juntos nos buscar no aeroporto.
Embora estivéssemos muito cansados, fomos direto ao encontro
das nossas amantes que nos aguardavam lindas como sempre.
Nenhum dano aparente foi constatado no transporte, de sério
mesmo, foi o adesivo do Carpe que eu tinha na bolha que desapareceu.
Retiramos os plásticos que resistiram aos 3.5 mil
quilômetros e colocamos as malas nos devidos lugares.
Logo ao sair já constatei que a energia do GPS não estava
funcionando, ao chegar no nosso hotel (Hotel Maju), o Guto me levou à uma
oficina da Dafra existente na esquina, onde fui prontamente atendido pelo
Adriano, ex mecânico da Moto Point de Rio Claro/SP.
Depois de MUITO tempo mexendo aqui e ali, com a ajuda do
Guli, sei lá o que fizeram, mas consertaram e zeraram a moto.
Saímos então para uma churrascaria (estávamos apenas com um
lanche do Bob’s dado pela Cia aérea).
Após um merecido almoço começamos a fuçar nos mapas que
trouxe e, graças à grande experiência do Guto, já riscamos quase todo o
trajeto, anotamos dicas valiosíssimas sobre Cuzco, Machu Pichu, etc.
Voltamos para o hotel, arrumei minhas malas e agora sairemos
para comer um peixe com o Guto.
Enfim, está sendo um dia corrido e especial, graças à ajuda
inestimável do Guto que, com o clássico espírito motociclístico, está se
desdobrando para nos auxiliar desde antes de chegarmos, pois foi ele quem
recebeu as motos na transportadora, as levou para sua casa (empurrando, pois as
chaves chegaram depois), etc.
Tendo aventuras como hoje e anjos da guarda como o Guto, a
viagem prometeeeeee.
Abraços e obrigado por nos acompanhar.
Cezinha, Ronaldinho, Ronaldinhodinho e Guli
Tem mais fotos no site do Cezar... http://cezinha-carpedien.blogspot.com.br/search?updated-max=2013-01-03T16:12:00-08:00&max-results=7