10º Dia (11/01/2013) – Calama – San Pedro de Atacama
Acordamos tarde, afinal de contas havíamos entrado no hotel por volta das 2 horas da manhã após rodarmos à noite o que é muito estressante.
De Calama a San Pedro de Atacama, onde está o famoso deserto do Atacama, são poucos quilômetros, sempre pelo deserto.
San Pedro do Atacama é uma cidade exclusivamente turística, portanto achar um hotel sem prévia reserva não é fácil, ainda mais numa sexta-feira.
Também parece uma torre de babel dada a quantidade de idiomas que se ouve pelas ruas, todavia, acreditem, o português brasileiro se destaca. Tem brasileiro em todos os cantos, restaurantes, hotéis, etc.
Bom, após algumas tentativas achamos um muito bonito e onde o Nakamura e o Lincon do BR 116 MC de SP já estavam hospedados pelo preço de mais ou menos U$ 100,00 a diária do apartamento duplo.
Só descemos das motos, tiramos as malas, trocamos as roupas e saímos para um passeio, a visita ao vale da lua.
É um local gigantesco que muito se aproxima do terreno lunar e que, no meio, existem algumas montanhas de sal, sim, sal bruto.
Fomos numa van, com duas chilenas na frente, nós, duas sul coreanas e três franceses que fediam a um rebanho de lhamas com gazes.
Passamos por um labirinto dentro da montanha, algo bem claustrofóbico, mas nossa atenção ficou em desviar do cheiro dos franceses.
Saímos da montanha e fomos a um ponto altíssimo para uma vista panorâmica do deserto, num vento absurdo onde aproveitamos para chutar poeira que levantavam e incomodavam uns argentinos, coisa de desocupado mesmo.
Ah, esqueci de dizer que entre a montanha e os chutes de areia paramos num ponto para se subir numa duna gigante e ver algo que não sei o que, pois não subi uma vez que encontrei outros motociclistas brasileiros e ficamos falando mal da vida alheia.
Alias, um deles eu já havia sido apresentado pelo Fernando Souza há um tempo.
Também paramos num local nada a ver onde três morros de pedra com sal foram batizados de 3 Marias ... só valeu pela miragem que apareceu ... nas fotos vocês entenderão.
Ao final fomos levados numa montanha altíssima para ver o por do sol, foi bem bonito mesmo e fizemos amizade com um casal carioca, um chileno que viveu no Brasil, e outras pessoas.
Voltamos cansadíssimos e só tivemos força para jantar e desmaiar, exceto o Guli que ... kkkkkkkkk