6º dia na rota
Pois bem, que dia!
Acordados equivocadamente às 5hrs. da manha porque haviam decidido que tínhamos uma “meta” de quilometragem para cumprir.
Voltei a dormir e acordei no horário de sempre, 6:30hr equivalente a 8:30hr de São Paulo.
Partimos sentido oeste e paramos em Clinton no Route 66 Museum, valeu e muito a pena.
Ele é muito bem dividido de acordo com as décadas com item do período e musica da respectiva década.
Além de comprarmos souvenires.
Em Oklahoma o vento é cruel, o dá muita tensão na direção, mas isso vai piorar ...
Saímos e passamos por vários locais destruídos aparentemente por tornados, tufões, etc., muito inspirador.
Pouco depois chegamos em Elk City, uma das ultimas cidades de Oklahoma.
A rota 66 corta por dentro da cidade e está em reforma, uma confusão miserável, mas valeu a pena.
Já no final da via há uma réplica da cidade lá no início da rota 66, com tudo o que se tem direito, lojas, casas, bancos, barbearia, etc. valeu a parada, é o NATIONAL ROUTE 66 MUSEUM.
Passamos por diversas cidadezinhas e, do nada, apareceu um trecho de terra ...
Foi um show de aquisição de terrenos pelas terras do Tio Sam hehehe
Depois de várias cidades e imóveis abandonados ou destruídos, finalmente chegamos ao TEXAS.
Se você pensa que o vento de Oklahoma é forte, bobagem, é uma leve brisa perto do vento do TEXAS.
Para exemplificar, todas as motos estão com as pedaleiras raladas de tanto pegar reta ... compreendeu ????
Andamos a 80º, às vezes 70º de inclinação, e tomamos verdadeiros tapas de vento que chacoalham até a alma ... será que é por isso que hoje ninguém foi ao banheiro durante o dia todo????
O Texas é cheio de pontos para serem visitados, mas não há muita placa indicando a rota, então confio no GPS e nas parcas placas que aparecem.
E são retas, retas, mais retas e quando você pensa que vai aparecer uma curva, errou, é outra reta.
Passamos no Devil’s Rope Museum, que também valeu a parada, ainda mais pela gentileza e educação das duas senhoras que atendem o público.
De volta à rota, passamos pelo primeiro posto da Phillips, a rede de postos que cobre toda a rota 66, e dá-lhe fotos.
A sensação do dia foi, chegando agora em AMARILLO/TX, a rodovia vai rente à linha de trem, e tivemos a sorte de acompanharmos um por muitas milhas, inclusive usando ele para segurar o realmente estúpido vento lateral.
O Rafa e o Cabelo passaram o trem e começaram a acenar para o maquinista pedindo pela buzina, e ele buzinou, buzinou e buzinou para caramba, o som é extremamente forte, enfim, fizemos uma farra para compensar a tensão de estarmos rodando com as motos deitadas.
É muito curioso olhar pelo retrovisor e ver 9 motos dirigindo tortas (inclinadas), dá medo e impressão que, se um dos pneus levantar, o capote é certo e vai doer. Ainda bem que as gordas são ... gordas.
Bom, para finalizar, estamos em Amarillo num hotelzinho meia boca pela bagatela de U$64,00 pelo quarto sem pulga, com pulga deve ser mais barato!!!
Saimos para jantar no famoso The Big Texan Steak Ranch, onde se vc come um pratinho feito por eles em 1 hora... nao paga a conta, fica no livro dos recordes e ainda ganha um monte de tranqueira... ha!!! o detalhe que soh o bifinho deve pesar mais de 1,5 kg e tem mais os acompanhamentos... um rapaz tentou vencer o desafio e perdeu por muuuito pouco... mano, nao eh facil nao...p mim (Ronaldinho) aquele pratinho da para 1 semana... heheheh
Amanha chegaremos aos Cadillacs enterrados e à metade da rota en Adrian.. Karamba... este nome me trouxe uma saudades quase incontrolavel.... mas chego e compenso tudo. Drika, espera o Ronaldinho Nardao...hehehe Acho que quase todos estao sentindo a mesma saudades... e nestel pra ca, pra la e ate andando os negos estao falando com as esposas... o amor eh lindao, mano!!!!!
Ah sim, as fotos ateh Chicago, coloquei.. tem mais no orkut e no site do cezinha... amanha atualizo as fotos, prometo...
E havia esquecido de relatar 2 atropelamentos do Cezinha hoje: a primeira vítima foi um esquilo imbecil que cruzou a pista e parou perto da grana a esquerda, quando cheguou perto ficou com medo dele voltar e buzinou, advinhem ... ele voltou ... tadinho, o explodi, mas fazer o que? Antes ele do que eu, se desviasse, cairia (de novo).
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