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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

COMENTARIOS GERAIS


Estradas boas em sua maioria, porém sem acostamentos nos 4 países visitados, o que oferece muitas surpresas, como veículos quebrados, ônibus descendo ou subindo passageiros, carro trocando pneu furado, etc. 

Tudo acontece sobre a pista de rolamento. 

  • Sinalização nas setas nem pensar (temos que praticar adivinhação). 
  • Faltam indicações de km para as cidades seguintes e faltam placas de toda espécie. 
  • A sinalização de solo e normal, bem como as indicações de curvas. Por falar em curvas, calculamos que dos 9850 km rodados, estivemos cerca de 7mil km fazendo curvas sobre as cordilheiras.
  • Policiamento intenso e exercito nas estradas nas regiões visadas pelo trafico, mas nenhum aborrecimento. Fomos parados muitas vezes, na maioria com atitude de curiosidade pelos modelos de motos grandes (raríssimas).
  • Hotéis em 95% de nível muito simples, sem café da manha e sem água quente. Poucos aceitam cartão de credito.
  • Comida difícil de escolher, pelos costumes locais. Comemos POLLO (frango ) quase todos os dias, para não errar. 
  • Café coado não existe e são raras as maquinas de café expresso. O café vem num vidrinho (tipo Shoyo) e vem na forma de essência fria que e misturada na água quente trazida à mesa. 
  • Leite e em pó posto na água quente também.
  • Combustível e possível encontrar durante todos os percursos, sempre com cuidado de não deixar para ultima hora. Foi preciso apelar ao mercado paralelo, vendido em pequenos recipientes de 4 litros.
  • Caixa automático não se acha em todo canto, por isso tem que prevenir com cambio nas fronteiras (U$ pela moeda local).
  • Mecânico na maioria conhece só motos pequenas, mas quando precisamos em Ayacucho fomos bem atendidos e com preço bom.
  • Gasolina sempre a mais fraca, pois as de maior octanagem não são compatíveis com a calibragem das injeções eletrônicas de nossas motos, que consomem gasolina com etanol.
  • Levar mapas, pois e difícil de comprar.
  • Celular não teve sinal em nenhum momento e Nextel só em Cuzco.
  • Pedágio só no Equador (U$0,20), que pratica tudo em U$.


 Abraços. Zé Armando, Rafa e Paulão.

23º dia - Rio Branco a SP


Mano Rona: obrigadao pela força durante nossa expediçao.

Na entrega das motos em Rio Branco Sr. Raymundo lembrava varios motociclistas que passaram por ali, inclusive Cleber e Amauri. 

Quando citei o falecimento do irmão Amauri, ele arregalou os olhos com surpresa inquestionável, pois havia constatado a juventude que apresentava a pouco tempo , quando pegou a moto para iniciar viagem.


O trecho de ontem, de Assis Brasil a Rio Branco, tem os primeiros 200km (dos 330km) em péssimo estado.

Aproximando da capital vai melhorando.

Nosso vôo saiu as 02:10hs com conexão em Brasilia, para SP. 

Sobrevoando a nossa super Capital, Rafael já fazia o prognóstico da maratona para chegar a Guarulhos, pois dava para ver a 23 de Maio toda fechada. 

Logo apos soubemos de um acidente no Anhangabau, que conseguira interromper a cidade em arterias que passavam por lá. 

O onibus que liga aeroportos demorou cerca de 1 hora e o de Campinas quase 3 hs. 

Despedidas com elogios a participaçao de Paulão, debutante neste tipo de viagem longa e promessas para o futuro.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

22 dia - Assis Brasil - Rio Branco (Acre)


Não precisamos correr, pois a aduana só abre as 8hs.

Lá fizemos o processo pessoal, abastecemos ainda no último posto do Peru e metros adiante a entrada na Policia Federal brasileira.

Nossa meta e Rio Branco e nesta manhã ponderamos varios aspectos neste momento da viagem, com mais de 4 dias de atraso, pneus da BMW e da Transalp já no fim, freios da TRansalp e Vstrom no osso. 

Com ajuda de Ronaldinho via Nextel, acionamos o Plano B, que definiu a volta das motos por caminhão e a nossa de avião, pois as possibilidades de achar pneus e freios no trajeto, são remotas e comparando custos, valeu a pena a decisao. 

Tocamos mais 330 km ate Rio Branco e procuramos almoço com a juda de 1 motociclista local, que nos levou ao Princesinha, ótmo local, com ar condicionado para amenizar os 34 graus com aquelas roupas de cordura. 

De la fomos ao aeroporto fechar passagens e buscar o endereço da transportadora que levara as motos a S.Bernardo Campo.

La mesmo conseguimos bom banho e já pusemos a roupa comum. 

Sugestão de Sr. Raymundo, passariamos horas da espera do voo (02,10hs da manhã) no Shopping novo, com conforto. 

Chamado 1 taxista conhecido de Raymundo, guardou nossa bagagem( a que não foi com a moto) e também nos levaria ao aeroporto. 

Nosso hodometro aponta 9850km rodados.

Zé Armando, Rafa e Paulao

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

21 dia-Cuzco -Puerto Maldonado - Inapari(Peru ) -Assis Brasil(BR)



Nós 6 (isto mesmo, os 3 pilotos e as 3 motos) recebemos o melhor tratamento até agora, no Hotel QarmenQ la em Cuzco(US120 apt. triplo com otimo cafe da manha. 

Pela falta de garagem, o gerente nao pestanejou em nos autorizar por as motos imundas (depois de 170 km de terra e chuva) la no hall de marmore. 

Depois verão as fotos.  Tocamos 740 km e em Puerto Maldonado,que tem aduana, onde cgemos as 1730hs e ja tinha fechado as 17hs, mas fomos atendidos pelo supervisor que nos explica, deveriamos fazer a imigração em Inapari, que funciona 24hs por dia. 

Ao final da tarde, decidimos tocar mais 200km, com a informacao que agora era retao. 

Bom seria se nao tivesse 1 povoado a cada 10 minutos, com pelo menos 5 lombadas imensas em cada 1 deles. Vamu qui Vamu.... La chegando e ja acostumados a surrpresas em aduanas, la vem a bucha ........podemos fazer a saída das motos, mas a saida pessoal so amanhã cedo.

Com a proximidade da primeira cidade brasileira(Assis Brasil), Paulao e Rafa sonhavam com uma Brahma e la fomos com a saida das motos OK. Antes de mais nada, achar um hotel, o que nao foi facil, pois e muito pequeno.

Lugar sofrivel, mas valeu a frase do Rafa que e o melhor que temos pra hoje. 

Dali pra pracinha, com direito a Skol (não tem Brahma), baiao de dois, farofa, picanha, macaxeira e muita fome. 

Lembrem que tomamos café da manhã em Cuzco e só água até as 22hs. 

Até aqui foi estrada boa, e desde o inicio, ja uns 9mil kms rodados, so pagamos 5 pedágios no Equador.


terça-feira, 21 de agosto de 2012

20º dia - Piura a Cuzco



Manhã cinzenta e da-lhe Cordilheira do Andes... gelada. 

Paulão garante que no painel da BMW marcava 1 grau. 

Era um frio do cacete, mas tínhamos que ganhar tempo. 

Surpresa: ainda tinha mais 70 km de terra na cordilheira. 

Vamu qui Vamu......

Lá pelas 16hs estacionamos num bom hotel em Cuzco, e já banhados, procuramos comida . 

Estamos no centro , que e bonito e muitos turistas do mundo todo, que irão conhecer Machu Picchu. 

Amanhã vamos sair em direção ao Acre.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

19º dia - Ayacucho - Piura



Logo pela manhã, tinha café da manha no anexo do hotel. 

De lá pegamos um mototaxi que nos levou ao "locutorio"(cabine telefonica), para Paulao consultar 2 detalhes com o Bernard (Rio Claro) e dai fomos a uma oficina que resolveu o assunto do freio traseiro de Paulo e de Ze Armando. 

Surpresos por encontrar uma pastilha que se encaixou certinho na BMW, também conhecemos uma solução de "vulcanizacao" de pastilha, feita em 1 hora, que atendeu a Transalp. 

Resolvemos também troca de óleo e de embreagem na BMW.

Dai em diante, veio o nabo que não havia aparecido em nenhuma recomendação, ou mapa, ou dica. 

A estrada esta em obras, com 100km de terra, na cordilheira e com caminhão pipa molhando para baixar a poeira. 

Num ponto da obra, ficamos parados 1,30hrs até escurecer, e ainda faltava muito chão de terra. 

Tocamos ate Chinceros, onde não havia hotel (8 da noite), pois a construtora tomou conta de tudo no povoado. 

Tocamos mais a frente, em Piura, e a duras penas , conseguimos um hostal fulero, mas que nos repousou. 

Comemoramos o niver do Paulao com "POLLO" na chapa.

domingo, 19 de agosto de 2012

18º dia - Huameyer -Lima- Ayacucho



O céu não nos parecia alegre aquela manhã, mas não tinha escolha e pé na estrada. 

A capital, no mapa, parecia perto, mas não chegava nunca. 

La, rodamos uns 40 kms em via expressa ( a própria Panamericana que passa dentro de Lima) até chegarmos a saída que nos levaria ao ponto de acesso e inicio de nossa 3ª etapa da viagem, que é conhecer a Rodovia Transoceanica....  esta liga nosso estado do Acre ao litoral do Pacifico. 

Já rodamos 7550km.

Apesar de todas  as consultas nas paradas, com moradores e motoristas, e nosso roteiro indicando o caminho a Aycucho, após uns 100 kms, num posto policial, novamente conferindo o roteiro, nos mandaram seguir, por ali mesmo. 

Apenas um motorista ali parado citou que devíamos ter ido por Nazca. 

Seguimos e e muita cordilheira, frio e ainda, chuva.

Conseguimos chegar la pelas 20 hs, bastante cansados. 

Instalados em hotel, combinamos uma parada técnica numa oficina , no dia seguinte.

sábado, 18 de agosto de 2012

17º dia - Mandora a Huameyer

Como sempre, levantamos cedinho, café da manhã nem pensar e saímos com rumo a Lima. 

La pelas 10 da matina o Paulão já sinalizou num pequeno povoado, para comermos alguma coisa. 

Um motoqueiro nos indica um pequeno comércio e pedimos "café, leche, pan e manteguilla. 

Estranhamos quando o atendente coloca sobre a mesa uma lata de leite Gloria, água quente nos copos e um pequeno recipiente que parecia um vidro de azite de tempero.

Perguntamos pelo café e aprendemos que aquilo se tratava de uma essencia de cafe, feito na região, que e mais saudavel que aquele que conhecemos.

Tocamos uns 850 km com um visual , de um lado a beleza (e geleira) do Pacifico e de outro, um deserto só de areia. 

Em alguns pontos, haviam ensaios de tentativa de aproveitamento de tanta terra inutil, com pequenas lavouras de cana e milho. 

O vento corria solto. Quem já andou aqui por estes lados, sabe da forca e friagem de um vento do Pacifico. 

A viagem poderia render bastante, pois tem muita reta e no nivel do mar, mas são muitos "pueblitos" e pequenas cidades que nas cercam a beira da rodovia e que tem que ser cruzadas devagar.....  cheias de lombadas. 

Logo a entrada da  Pequena Huameyer, e já escuro, achamos um hotel com restaurante anexo e água quente (incrivel, mas com um p...... frio e difícil de achar água quente. 

Naquele local, comemos o melhor peixe (robalo e corvina) até agora.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

16º dia - Ipiales(Colombia)


Fronteira Equador -San Agostinho(Equador) 

Como todos os dias , levantamos cedinho para render o dia, tendo a informação que as aduanas funcionavam 24hs/dia. 

Arreadas as mulas, lubrificacao diária das correntes e vamu qui vamu.

Chegamos logo nas aduanas, primeiro para fazer a saída da Colombia, onde foi tudo rápido, para nossa surpresa. 

 Poucos metros a frente, o prédio para fazermos a entrada no Equador. 

HHHUUUMMM filona e notícias : O sistema esta fora do ar desde as 01:00 hs da manhã, e gente com criança dormindo por todos os cantos. 

Fomos ao setor ao lado, para adiantar a entrada das motos (tem que fazer 2 processos de saída-moto e piloto , e 2 processos de entrada, também do piloto separado da moto, sendo estas vistoriadas em detalhes, com cópia do chassi e tudo. 

Gentilmente nos informam: priomeiro tem que fazer a imigracao da pessoa , depois do veiculo. Restou esperar o sistema voltar e la ficamos 3 hrs perdidas até tudo estar OK. 

Durante a espera , uma novidade: o Equador foi "dolarizado" , circulando somente o dólar americano. Rafael tenta conseguir 1 SUCRE para colecao e nem pra remedio. 

Como trouxemos dólares, não precisamos comprar aqui, mas tivemos que trocar a sobra dos pesos Colombianos, para não levar para casa. 

No inicio da viagem, já um visual mais leve que la na Colombia, onde viamos guarnições do exercito a cada 30 km, cuidando para que os Carteis não voltassem a tomar conta do pais. 

No último trecho na Colombia, passávamos pela região de CALI, ao sul. Ao Norte, na região de Medellin, também e a mesma coisa.

A topografia no Equador e mais suave que nos países anteriores, com a primeira parte da viagem com montanhas e curvas abertas , mas depois com planos interessantes que permitiam render bastante.
Aqui 1 tanque custa U$5 e o hotel U$ 18 ( individual).

Depois de umas 5 hs na estrada, chegamos ao 2º objetivo da viagem LA CIUDAD MITAD DEL MUNDO, onde passa a linha do Equador, com LATIDUDE 0, 0 .

Um monumento dentro de 1 belo parque, que e visitado por todo o mundo. Fotos de praxe na linha que divide os 2 hemisférios, uma passadinha basica nas lojas de souvenirs e aqui encontramos o path pronto. 

Lembrancinha legal aos motos viajantes. Aproveitamos para 1 lanchinho, pois haviamos comido o cafe da manhã as 7 hs e já sao 3 da tarde, só na água. 

Tocamos viagem até as 18hs , quando começa a escurecer e encontramos bom hotel em San Agostinho.

Amanha temos que fazer a imigração para o Peru para não correr o risco de que no sábado esteja tudo fechado, de novo.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

14º dia - Armenia a Ipiales

Tocamos das 7:30hs até as 18:30hs....

Mas hoje rendeu bem e não cansou muito, pois, as estradas sao 90% boas, desenvolvendo bem a viagem. 

Agora estamos na última cidade da Colômbia, antes de, amanha fazer a saída daqui e a imigracao para Equador (faltam 10 km). 

Aqui neste pais não tivemos problemas de abastecimento, pois a gasolina custa PC$4500 o galão(3.6 lts). 

Todos dias ocorre grandes variacões de temperatura perto do 1/2 dia e para a noite, além de mudanças bruscas entre a parte baixa da cordilheira(37º) e la em cima (12,5º ). 

E tira e põe de roupa o dia inteiro. 

Estamos na Estação Rodoviaria para fazer ligacões para nossa casas. 

Ate mais e bjs a todos


terça-feira, 14 de agosto de 2012

13º dia - St.Gil a Armenia

Depois de tirar as motos pela porta da frente,  já que a proprietária nos autorizou colocar dentro do hotel  ( não tinha estacionamento), partimos em direcao ao sul, sabendo que haveria estradas razoáveis.

Foi verdade até o final da tarde, quando pintou uma p.... de uma serra de mais ou menos 3 hs...., caminhões, por todo lado.   Moto em 1ª e 2ª marcha , num p...... frio e ligando a ventuinha, sem contar a chuva que Deus mandava. 

A engenharia rodoviaria brasileira nos mostra que as curvas devem ser projetadas para serem "curvaveis" mas aqui não e assim. 

Tem curva em cotovelo que carreta abre ate invadir a contra-mão... e nós, de moto??  Vemos a lanterna traseira nossa. 

Exagero????   So vendo pra crer!!

Também aqui, devido a topografia Andina, ninguém sabe dar resposta da distancia em Km, só em horas, pois, tudo tem serra e demora pra KCT. 

Conseguimos tocar 600km pois havia bons trechos com pista quase reta ou com curvas abertas . 

Estacionamos lá pelas 20horas na entrada da cidade, para não perder mais tempo de descanso e poder comer bem....   Aqui não almoçamos, sé jantamos bem. 

Neste local, telefone e internet, só na televisao.

domingo, 12 de agosto de 2012

11º dia - San Antonio



Dormimos um pouquinho mais e la pelas 9 procuramos um café da manhã, pois aqui também não tem incluido. 

Nossa meta: trocar óleo das motos, trocar dinheiro Venezuelano para passar este dia e o colombiano para tocar viagem amanhã. 

Um moto taxista nos conduz e resolvemos tudo ate o almoço, que fizemos em Rosario, aqui pertinho, no lado da Colombia onde podemos trafegar. 

Estamos nesta tarde de domingo na Lan House para atualizar nosso blog. 

Continuamos depois. 

Amanhã vamos tentar cruzar a Colombia, para tirar este dia de atraso.


Abracos de Rafa Paulao e Ze.

sábado, 11 de agosto de 2012

10º dia - San Carlos a San Cristobal e San Antonio

Madrugamos de novo (sem café da manhã - raros por aqui) pé na estrada rumo a Acaragua .

Tudo parecia lindo com a única e melhor auto -pista, mas num momento o mapa mostrava 2 caminhos a San Cristobal e por conta de várias conversas ao longo das estradas, tomamos o pior!!   via Merida. 

Uma MMIIIEEERRRDDDAAA!!!!!! com direito a lamaçal sobre a cordilheira, pois onde houve desmoronamento pelas chuvas, levou todo asfalto e restou um barreiro só. 

Era curto, mas teve de seguir com pé no chao pra não leva chão. Rodamos uns 700 km demorando umas 12 hs. 

Em Merida, o 1º informante nos disse: "uma opção era um lamacal de uns 500 mts e a outra estava fechada por desmoronamento". 

Paulao , acertadamente sugere colher outra opinião e foi positiva, pois a segunda opção já havia sido liberada com um desvio por El Vigia. 

E assim foi com chegada em San Cristobal la pelas 17 hs. 

No posto do Exercito nos ensinam o caminho a San Antonio, a fronteira com colombia, mais 1 hora a frente com serra e curva de novo. 

Avistada a Aduana Venezuelana para fazer a saida deste pais,  ja que a canseira era grande , nos ajudaram a ficar pior, pois o posto esta fechado e temos e voltar no centro da cidade ao posto permanente . 

Entra na fila o policial manda preencher um papel. Volta na fila ele manda pagar as "estampillas" de saída, da loja da frente (R$90 cada). 

Agora ta tudo certo a saída da Venezuela. E la vamos nós ao ingresso para Colombia.

Parecia tudo certo, mas....... não estava!!!  

O policial fez o nosso ingresso(pessoal) e disse (sábado a noite) voltem segunda as 8 da manhã para ingressa as motos pois ja havia fechado aquele outro posto as 13 hs.

HHHUUUUMMMM KCT!!  La tá NÓIS presos de novo. 

Vamos falar com a policia da frente sempre esperando um jeitinho, mas nada. 

Moto Taxi na frente e vamos ao hotel "melhorzinho".....     Cervejinha para relaxar e pizza para jantar(delivery).  Depois??  cama de novo, pois o corpo já não respondia aos comandos. 

Pensamos : um banho morno agora sera dos DEUSES. 

Não ha nada que esta ruim que nao possa piorar....    E so tinha agua fria. 

HHHUUUUMMMM num cano sem chuveiro. O ar condicionado parece um caminhao FNM dos anos 50, sem contar o Careca roncando ao lado. 

Nada que um tapa ouvido, gentilmente cedido por Ronaldinho ao Ze Armando, nao resolva.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

9º dia - Puerto La Cruz a San Carlos


Café da manha em Barcelona, nos perdemos algumas vezes para sair da cidade que e grande. 

Estrada ruim, buracos pra todo lado e só moto dançando na pista. 

Trecho de cerca de 200km sem posto, mas a gasolina barata (acreditem: B$ 4 = R$ 1 para completar todas motos). 

A falta de sinalização nos fez errar duas vezes, numa de 20 + 20Kms, e outra 30+30 km

Pregados pelo "ballet" rodoviário, sob sol de 35 graus, resolvemos parar mais cedo. 

Chegamos as 19:30hs no restaurante, embaixo do hotel, que fechava as 20 hs. 

E La vai cama de novo para aguentar o dia seguinte.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

8º dia - Isla Margarita


Chegamos na ilha perto das 8hs da manhã e , por sorte, já procuramos hotel e passagem de volta.

Nosso anjo da guarda estava atento, pois se não comprássemos aquela hora, só teria passagem para uns 5 dias depois.... já que lá e alta temporada de verão.

Contratamos um taxista que nos levou também a uma pousada legal fora da cidade.  O transito e infernal e , imaginem as motos com calor  de 35 graus no transito lento.

É corredor direto, mas aqui nao estão acostumados facilitar a passagem para motos.

Instalados na Pousada El Yaque Motion ( B$350 individual, onde estamos enfiando sempre o roncador Rafa Careca e B$ 400 duplo).



***   Ontem à noite precisamos procurar fazer cambio, pois o cartão Travel Money continua enroscando por aqui. 

A solução foi um dos Shoppings da Ilha, pois ela e imensa. 

La jantamos e voltamos para dormir...zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

Café da manhã no CAFÉ BRASIL ( a pé!!!) do brasileiro Kleber, com direito a internet, que não conectava com o Brasil nem a porrada. 

Mais tarde pegamos um taxi ao centro, para tentar achar o Path do Caribe (lembrançinha), para nossas jaquetas e coletes históricos, mas nem sinal.

Não tem Motociclista viajando por aqui. 

Rafa e Paulão aproveitaram comprar camisetas da ilha e Zé sugeriu levarmos um imã de geladeira que servira de base para o path, bordado lá em Campinas. 

Almoçamos de volta a praia perto da pousada, pois às 17hs já íamos em direção ao embarque. 

OBS: na ida custou B$ 519 - cerca de R$150 as 3 motos e 3 passageiros na 1º classe do sucatão. 

No primeiro instante o povão já invadiu tudo. 

Na volta custou em Classe VIP B$ 1230- cerca de R$300 tudo pago. 

Este barco mais moderno, que levava somente 3 hs foi bem melhor e partiu as 21 hs. 

Na espera, Paulão achou 1 peça de queijo que passou mais uns 3 dias no bauleto, sendo "defumado” ao calor de uns 40 graus.... 

Paulão e Rafa almoçando e jantando aquela coisa... 

Chegamos a Puerto La Cruz as 24 hs e direto ao hotel logo na saída, pois o cansaço estava pegando.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

7º dia- Tumeremo a Puerto La Cruz


Paulada de 8 hs, cerca de 900km, com mais historias de brasileiros a caminho de La Cruz.

Devido ao roubo de carro no caminho do Caribe. Hhhhhuuummm, onde iam tentar recuperar com carta de consulado na mão.

Cegamos ao Porto por volta de 16hs e Hhhuuumm de novo: o navio/balsa já saiu e o próximo só as 2 hs da manha.

Sem opção , compramos as passagens , tomamos banho na torneira do porto e dormimos no banco do estacionamento.

OK, embarcados!!   Serão 5 hs até a Isla Margarita.



terça-feira, 7 de agosto de 2012

6º dia - Sta. Elena Uiaren a Tumeremo

Mano Rona: soubemos ontem pela Loira do Rafa que vc estava preocupado com a falta de noticias, mas serias dificuldades em achar sistemas funcionando e saúde para fazer a noite,  pois a paulera e feroz.....    Agradecemos a noticia triste sobre Amauri. Vamos tentar recordar o atrasado.

Saltamos cedinho da cama para tentar amenizar a perda de 2 dias parados pela falta de documento do DETRAN, que tiramos em Pacaraima na manha de segunda.

Rapamos de volta para a aduana Venezuelana a 15 km

Surpresa de novo: o sistema esta fora de serviço e não tem previsão de voltar. 

Fomos almoçar de volta a Pacaraima(BR) e retornamos as 13 hs com o sistema já OK.

Tudo parecia acertado , mas na hora de abastecer com a gasolina baratinha na saída da cidade, outra surpresa: O exercito fica no posto de gasolina para não deixar vender para brasileiro!!! 

Voltamos à entrada da cidade para conseguir no cambio negro, um pouco mais caro(R$1,50). 

Nos recomendaram parar antes de um lugar chamado KM 88, perigoso pela presença de mineiros de ouro. 

Mas não tinha vaga na pousada, pois todo mundo para no mesmo lugar. 

Decisão tomada e motos abastecidas, enfrentamos aquela área com receio, mas foi tudo bem, a não ser pela tempestade que derrubava arvores pela pista, onde só passamos, com as motos nos acostamentos. 

A noitona chegamos pregados em Tumereno e cama.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

5º Dia - 06/8 - O fim da "Saga Ciretran".....

Fomos cedinho para Ciretran Paracaima, e (UFA!!!!) emitiram o documento com boleto para pagar no BB ou Correio (mais vazio). 

Copias adoidadas e voltamos a aduana, que , para nossa sorte, estava com sistema fora do ar...... o que ficou ate o meio dia!!!!!

Quando fecharam para almoço. 

Voltamos para Paracaima para almoçar e esperar a volta deles, as 13:30 hs, daí saimos com a tal autorização de trânsito e prontos para pegar a estrada....

KCT eles não vendem gasolina para brasileiro  naquela fronteira, pois é o maior contrabando..... Também,o preço.....  IMPENSÁVEL!!!     

Os três tanques, das motos, mais 10 litros de reserva por $ 5 bolivar que e igual a R$1,25...., mas só conseguimos no cambio negro, escondido no fundo de uma casa.

Então, PÉ na estrada e 149 km a diante a parada que devia ser obrigatória, pois a noite, ao chegar  as 18 hs,  tem serra na frente e cidade....  Só depois de 230 km, mas naquele lugar não tinha vaga e tocamos para Tumereno, onde estamos hospedados para amanhã cedinho sair para O caribe, rodando 600km. 

Observacão: o cartão Confidence Travel Money não funciona de jeito nenhum. 


Tiramos reais em Paracaima para trocar com cambista na fronteira.

Zé Armando 

domingo, 5 de agosto de 2012

4º Dia- 05/8 - Rodando entre Paracaima(RO) e Sta. Elena de Uiaren(VEN)

AMIGOS ANTENADOS NO EXPEDITION GROUP

***   a internet aqui continua movida a lenha.   ***
Após um sábado exaustivo rodando entre Paracaima(RO) e Sta. Elena de Uiaren(VEN) com 15 km de distancia, e com empenho de gente de boa vontade la em Sta.Elena, fomos até autoridade da Guarda Nacional e do transito local para pedir uma especial concessão para nossa entrada na Venezuela.

A Ciretran de Paracaima não trabalha no sábado e domingo, mas nada de solução....   

Restou-nos ancorar num hotel no lado VEN ( Anaconda- R$80 pessoa) e comer, bebendo cerveja quente num calor de rachar.