segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

07 01 2013 - Cuzco / Puno


Como o trecho de hoje seria curto (menos de 400 quilômetros), decidimos acordar tarde e sairmos numa boa.

Enrolamos para caramba e saímos do hotel já próximo das 11hr., passamos na praça central para as ultimas fotos; abastecemos e paramos numa farmácia para comprar uns comprimidos que nos ajudam e não sofrer do mal das alturas.

A saída da cidade foi pelo mesmo caminho de entrada e, aos poucos o trafego foi diminuindo e logo estávamos na estrada novamente.

Como sabíamos que tínhamos pouco a rodar, paramos bastante para comer, fotos, abastecer, etc.

Há uma curiosidade que eu esqueci de comentar – SÃO PEDRO É NOSSO CAMARADA – não pegamos uma gota de chuva, muito embora por várias vezes na estrada a vimos. Chegou um momento que chovia nas montanhas à direita e à esquerda mas no nosso caminho, sol de brigadeiro.

Vocês verão nas fotos abaixo como foi linda a viagem.

Mas, como nem tudo são flores, a ultima cidade antes de Puno (onde estamos) se chama Juliaca.

Feche os olhos e imagine que todos os motoboys de São Paulo trocaram as CGs por Hummers e Cgs triciclo taxi, agora imaginem eles todos agindo como se ainda fossem motoboys normais ...

O trânsito é uma zona completa (apesar de buzinarem menos do que os motoristas de Cuzco), é carro cruzando na frente do triciclo taxi; taxi triciclo bicicleta se espremendo no meio da rua; hilux disputando espaço com pedestres e, para fechar com chave de ouro, a cidade é uma poeira só.

Ah, outro ponto “importante”, sabe o que é micronésimo de segundo?

É o tempo que demora entre o semáforo pensar em abrir e um corno buzinar, então, os caras conseguiam buzinar entre a luz vermelha e a verde, coisa de profissional.

Enfim, passamos a zona e chegamos à “Praça das Armas” de Puno onde o Ronaldinho ligou para o contato local (o apelido do cara é es possible), enquanto tirávamos fotos, claro.

Logo apareceu um senhor que nos levou ao hotel.

Curiosamente o hotel é muito bom, apesar da vizinhança horrível (sujeira, etc.)

No horário combinado o Sr. Es Possible e sua esposa vieram nos buscar para jantar e nos levaram num simpático restaurante local com show, etc.

Pedi aquele ratinho bonitinho para comer, mas havia acabado, tive que me contentar com uma lhama mesmo rs.

também acertamos o passeio de amanhã, faremos um passeio de 3hrs pelas ilhas flutuantes do Titicaca e depois partiremos para dormimos em Tacna para, no dia seguinte, cruzarmos para o Chile.

Pretendíamos fazer compras em Arica, mas Es Possible nos informou que é mais barato em Iquique e vamos seguir seu conselho.

Agora é cama para acordarmos amanhã às 6h.




domingo, 6 de janeiro de 2013

06 de Janeiro – nosso 5º dia Machu Picchu



DOMINGO – 06 de Janeiro – nosso 5º dia

Havíamos sido orientados pelo guia sobre o nome e cor de bandeira do nosso guia de hoje, bem como dos horários de ônibus, encontro com o guia, etc.

E curiosamente tudo correu perfeitamente, no horário combinado encontramos nosso guia ZEVERINO (ou algo parecido) e sua bandeira dourada.

Nosso grupo era relativamente pequeno, não mais que 15 pessoas, mas a entrada do parque é uma torre de babel, com centenas de pessoas e idiomas e, é claro, vários brasileiros.

É algo lindo e mágico, ainda mais quando o guia começa a explicar a história do local, detalhes diversos, etc., mas não senti a “energia do lugar”.

Começamos o passeio por cima e fomos descendo devidamente informados sobre cada detalhe da cidade.

Dica do passeio – compensa contratar um guia.

Ficamos passeando por toda a manhã, mas valeu cada passo pois a arquitetura do local é inexplicável.

Cansados de andar voltamos à cidade e passamos no hotel para buscar nossas malas, depois voltamos ao mesmo restaurante de ontem a noite para almoçarmos.

Como faltava muito tempo até a saída do nosso trem para Cuzco, fomos a um camelódromo local para comprar souvenirs e enrolar um pouco. Neste colocal pechinchar é uma obrigação e há prata (ou algo parecido) aos montes.

No horário marcado partimos de volta mas, ao contrário da ida, estava de dia e pudemos apreciar toda a viagem.

A vista do trem é maravilhosa e ele vem quase todo o tempo ao lado de um rio muito, muito bravo. Em certos momentos passamos por cidades, tuneis, pontes, etc.

Um ponto merece ser citado – em dado momento, não sei porque, o trem parou e apareceram uns meninos, todos aparentando menos de 10 anos e chamou muito a atenção, pois eles vieram nas janelas e gesticulavam pedindo comida.

Foi uma cena de partir o coração e lhes demos o que podíamos, comida, moedas, cédulas, etc.

Curiosamente, nas poltronas atrás de mim estavam 8 garotas (pelo sotaque eram inglesas), e ao virem os meninos ficaram agitadas e uma delas jogou coisas para as crianças.
Mas me chamou muito a atenção o jeito que ela jogou, não foi como nós que colocamos a mão para fora para mirar nas mãos das crianças, ela arremessou de dentro, com um tipo de nojo misturado com medo, sei lá, só sei que fiquei incomodado com aquilo e fiquei pensando sobre a realidade de cada um de nós.

Amanhã acordaremos cedo para continuar nosso passeio, o objetivo é chegar a Puno e conhecer o lago Titicaca.











































sábado, 5 de janeiro de 2013

05 01 2013 Passeando por Cuzco até a hora do Trem p Machu


4º Dia

Já não sei como cumprimentar, pois aqui são 19:45h e em São Paulo 3 horas depois.

Além do mais, estou digitando dentro do trem para Machu Picchu e até achar internet, conectar, subir, etc., sabe Deus que hora será ...

Bom, nosso 4º dia foi dedicado ao ócio.

Acordamos relativamente tarde, ficamos enrolando pois o Ronaldinho havia acertado com a guia de turismo para nos encontrarmos lá pelas 10 da manhã para acertarmos os detalhes do passeio.

Ela chegou, fizemos câmbio de moedas e acertamos para sairmos de carro de Cuzco às 15:30hrs. com destino à Ollantaytambo onde pegaríamos o trem.

Ela foi gentil e nos levou à loja no centro que depois voltaríamos.

O dia amanheceu chuvoso, horrível, e eu sai de tênis, com a roupa que viajaria à tarde.

É claro que não demorou para que o tênis começasse a molhar e fiquei com medo de encarar o frio com os pés molhados, lembrei-me de umas das mais importantes lições que aprendi no CIGS – manter os pés sempre secos.

Paramos numa farmácia e comprei camisinhas para colocar sobre as meias, claro que todos ficaram espantados primeiro, e logo depois constrangidos, pois só tinham camisinhas tamanho padrão, não tinham tamanho grande (o que para nós é normal ... porque? Para você que está me lendo não é??? Kkkkk)

Enfim, depois de alguns desperdícios, acabei conseguindo encapar meus pés com preservativos e saímos a passear.

Como não tínhamos porr**** nenhuma para fazer, andamos sem destino até o meio dia, quando almoçamos num restaurante de fronte à Praça das Armas.

Todos escolhemos massa e ficamos jogando papo fora. De sobremesa fomos à Meca dos gordos, o Mac Donald’s onde comemos casquinha e sundae.

O pé do Guli também começou a molhar, e o Ronaldinho pensou em buscar seu notebook no hotel para usá-lo à noite. Decidimos então voltar ao Hotel para colocarmos botas e pegar o computador.

Tudo muito devagar, pois é incrível como ficamos cansados por nada graças à falta de oxigênio.

Eram 15hr quando chegamos à agência de turismo e ficamos aguardando nossa guia que atrasou para caramba.

Enquanto isso ficamos batendo papo com um casal da agência, vendo vídeos, etc.

A fofa apareceu e nos levou à um carro que nos levaria ao trem.

Foram umas 2 horas de sofrimento dentro do carro, pois o motorista, típico peruano, buzinava por qualquer coisa e dirigia como louco nas várias curvas do caminho.

O que compensou foram as paisagens, realmente de tirar o fôlego até de um viking como eu.

Tiramos fotos para caramba e, ao cruzarmos a cidade de Qosqoayllu tudo parou pois havia uma proscrição que passava bem na praça principal que estava no nosso caminho.

Corri e ainda consegui filmar o finalzinho dela, tudo muito bonito e colorido e o melhor, consegui fotografar vários personagens locais com roupas típicas, etc.

Nosso horário de entrada era as 18:30hr para partir as 19:00hr mas, mesmo com a proscrição, chegamos as 18:15hr. e embarcamos sem problemas.

Nossa infelicidade foi termos pego um trem que está rodando a noite, então não vemos quase nada do lado externo, consigo ouvir o som do rio que corre do nosso lado e, nas curvas, como estamos num vagão no final do trem, consigo ver o que ele está iluminando, mas é pouco.

Amanhã voltaremos no meio da tarde, então conseguirei fotografar tudo.

Chegamos a Águas Calientes no horário e o guia estava nos aguardando para nos levar ao hotel.


Águas Calientes é uma cidade minúscula, parece muito com a cidade do filme Blade Runner ou Chuva Negra, ou seja, rua estreita, vários restaurantes com cobertura de telha até o meio da rua e, como estava chovendo, ficou bem cara dos filmes acima citados.

Subimos ladeira acima até nosso hotel que era simples mas muito bonito a ajeitado, o problema foi me colocar com o Guli no 3º andar e os Ronaldos no 4º, sem elevador, claro.

Deixamos as coisas e saímos para jantar, o assédio dos funcionários dos restaurantes é forte, e, depois de andarmos um pouco acabamos num onde o funcionário foi bem simpático.

Fiquei com muita vontade de comer o porquinho Cuy, mas achei muito caro e acabei com um peixinho básico.

Voltamos ao hotel e capotamos, pois hoje iríamos a um dos auges da viagem – MACHU PICCHU.






nossa recepção

 
vista do meu quarto
 
 
rio que divide a cidade de Águas Calientes


sim, chegamos

 
montanhas que cercam a cidade
 
 
nossos ticket's p a cidade sagrada